quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Reportagem / Fotojornalismo



MODOS DE VER

A Imagem "Arco do Coliseu Romano - Imagem", é um privilegio obter um comentário a este trabalho fotográfico. Conhecendo o local onde a imagem foi captada poderá comentar o próprio local onde o trabalho fotográfico foi produzido.
Quando uma imagem é apresentada como obra de arte, o modo como ela é observada, é condicionada por uma série de pressupostos sobre a arte. Toda obra tem uma história, foi desenvolvida através de acontecimentos que deram inspiração ao autor. Os pressupostos que ligam a arte são: beleza, verdade, gênio civilização, forma, estatuto social, gosto, etc. A forma como a imagem é vista sempre desperta uma curiosidade, muitas delas nota-se que tem passado, mas quase sempre o passado nunca está pronto a ser descoberto, reconhecido exatamente como foi marcado. Quando nosso olhos vêem uma linda paisagem, nos imaginamos incorporados a ela, fazendo parte daquele contexto de beleza e tranqüilidade, o nosso olhar faz com possamos usar a imaginação de estarmos ali naquele exato momento. Outra sensação de vermos uma imagem, é a de voltar no tempo através da observação, ao compreender os fatos ali analisados, nosso imaginário volta no tempo e nos faz vivenciar aquele momento transmitido na imagem.


E quando a imagem é sitada e não nos é mostrada, estamos impedidos de fazer parte da história, por que só a história contada verbalmente não é suficiente para abordarmos todos os acontecimentos daquela época, é necessário ouvirmos a história e ver imagens sobre o acontecimento, só assim o fato estará perfeitamente constituído em nossa memória.
Essas ações são chamadas de mistificação, que muda o sentido da história, a mistificação quer dizer: enganar, trapacear, tapear, iludir, iniciar alguém nos mistérios de um culto, torna-lo iniciado, abusar da boa fé. Isso tudo prejudica e desrespeita o autor, que com muito trabalho fez uma obra de arte para ser apreciada, e não para ser escondida ou ter sua história modificada.


Ao observarmos um quadro com uma bela pintura, nota-se a unidade de composição da obra, uma arte muito bem constituída, muito bem elaborada, transmite uma carga emocional muito grande a quem á aprecia. Transfere uma emoção, pois o imaginário viaja, faz se uma fusão harmoniosa, tudo o que nos preocupa e nos chateia, naquele momento some, mas isto é válido para quem tem sentimento, quem vivência a arte e tem sobre ela a opinião de que o quadro é um objeto maravilhosamente feito.


Convenção da perspectiva


Convenção da perspectiva, centra toda a composição no olhar do espectador, é como se fosse um feixe luminoso de um farol, captando todas as imagens, trazendo-as para dentro, transformando elas em realidade. A perspectiva faz o olho o centro do mundo visível, tudo converge para o olho do espectador como para o ponto de fuga do infinito.De acordo com esse estudo, não há reciprocidade (mesmo sentimento).Uma pessoa de grande importância não necessita situar-se em vários locais em relação a outras pessoas: ele próprio é a situação.

A contradição inerente á perspectiva era a de estruturar todas as imagens da realidade por forma a dirigi-las par um único espectador, o qual, ao contrário de uma pessoa de grande importância, só podia estar num lugar de cada vez. Depois da invenção da fotografia esta contradição foi-se tornando evidente.
A máquina fotográfica isolou as aparência momentâneas, e ao fazê-lo destruir a ideia de as imagens não tinham tempo, a máquina trouxe explicação e significado para as imagens, trouxe a oportunidade de registramos momentos que devem ficar por muito tempo guardados. A câmera demonstrou que o homem espectador não é o centro do mundo, proposto por desenhos e pinturas, que organizaram o campo visual como se fossem realmente o ideal. A pintura notou modificações com achegada da fotografia, pois ficou bem mais fácil de se registrar algo.

As modificações das pinturas começavam a se enquadrar as singularidades do local onde se inseria, as pinturas eram transportáveis, mas nunca poderiam estar em vários lugares ao mesmo tempo.Uma máquina ao reproduzir um quadro, pode destruir a singularidade de sua imagem. Quebrando assim o futuro sigilo que está sendo demonstrado, ou pode reproduzir as informações contidas no quadro. Outro tipo de ação, é quando um quadro é reproduzido, seja pela televisão ou por qualquer meio que carregue a imagem. Isso, Empresta o seu significado aos significados das outras coisas, ao mesmo tempo é vista por milhares de pessoas, despertando nelas diferentes significados, e a forma de como é vista, causando preocupação e curiosidade para saber por qual motivo a obra ali se encaixa.


Algumas obras de arte são vistas como relíquias sagradas, demonstram através de traços a força de sua existência e de sua própria sobrevivência. As características da imagem mostram o passado preservado, sua origem é estudada para provar a genuinidade de sua proveniência, muitas obras são consideradas artes quando sua árvore genealógica pode ser certificada.
Trechos do filme, importantes para aplicarmos ao contexto:



Este segundo, relaciona a imagem da Monalisa com o rosto de Leonardo da Vinci.
http://br.youtube.com/watch?v=ei7vkClPSJg&feature=related



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Édipo, Thais, Felipe, Cíntia a Débora.

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