sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Entrevista / São Paulo


Educação em primeiro lugar
"Hoje em dia a educação é um assunto que preocupa muito os brasileiros, tentar mudar esta história de precariedade no ensino para muitos é sem sucesso, mas para ele nada é impossível, basta crer e fazer com que tudo se conquiste", disse Marcos Zerbini.

Nascido na Bahia em 1974, filho de família pobre e humilde lutou sempre por seus objetivos, veio para São Paulo na década de 70 tentando conquistar uma vida melhor, se formou em administração na Universidade FMU, e hoje é líder de uns dos movimentos que vem sendo comentado e toda cidade de São Paulo.
Vamos saber um pouco da historia de um projeto que transforma sonhos em realidade, 20 anos de associação dos Trabalhadores sem Terra de São Paulo que teve inicio com a iniciativa de Cleuza e ele Marcos Zerbini.

Felipe: Marcos Zerbini boa tarde, primeiramente gostaria de te agradecer por ter me concedido essa entrevista.

Zerbini: Felipe é um prazer imenso ser entrevistado por um jovem jornalista que faz parte do meu movimento, é muito gratificante, parabéns pela sua postura, pelo seu esforço de tentar ser um futuro jornalista.

Felipe: Zerbini á quatro anos ouvimos falar muito bem de sua Ong, jovens de todos os cantos da grande São Paulo, estão interessados e fazer parte, me conte um pouco como foi á idéia de criar o movimento educacional.

Zerbini: Felipe á dez anos eu junto á alguns amigos entre eles a Cleuza que está junto ao movimento até hoje, lançamos um programa de moradia, que junto a Caixa Econômica Federal oferecia a pessoas de baixa renda uma oportunidade de conquistar o sonho de ter a casa própria com barateamento das prestações.
O movimento foi um grande sucesso e é até hoje, cerca de 15 mil famílias conseguiram realizar o sonho de uma moradia digna. Com o grande prestigio no programa de moradia, foi ai que surgiu idéia de ajudar também a quem sonha em ser alguém no futuro, o Movimento Educacional que é hoje também muito reconhecido no estado.

Felipe: Você pensou em quais tipos de projetos antes do atual?

Zerbini: Entre vários projetos discutidos, um que me chamou muito a atenção foi um em que nosso objetivo era ajudar moradores de rua, se chamava Madrugadas Frias em parceria com outras Ongs e com a prefeitura da cidade, mas nosso projeto fracassou devido e desinteresse dos mesmos.

Felipe: E o que deu inspiração para fundar o movimento universitário?

Zerbini: Felipe veja bem, estamos em uma era moderna onde tudo necessita de perfeição, o avanço na tecnologia e na informação fez com que as pessoas se atualizassem, o conhecimento virou sinônimo de obrigatoriedade. O mercado de trabalho hoje muito disputado e exigente fez com que milhares de pessoas fossem em busca do saber.
Para qualificar ainda mais as empresas, e pensando também na educação do país, foi ai que me surgiu a idéia de fazer parte dessa união que sonha em um país educado.

Felipe: Quantas pessoas fazem parte do movimento hoje?

Zerbini: Mais de 120 mil pessoas são beneficiadas direta e indiretamente não só com a aquisição da casa própria, mas também com as bolsas de estudo para realização dos cursos universitários, convênio médico, cursos de inglês, música, alfabetização, ginástica, e diversas outras iniciativas.

Felipe: Em algum momento você pensou que o movimento viria a fracassar?

Zerbini: No inicio tive dúvida, pois muitas pessoas me falavam que não ia dar certo, mas não coloquei fé, acreditei em minha equipe e hoje estou vendo o resultado do meu esforço.

Felipe: Zerbini muitos falam por ai que sua intenção é atrair votos nas eleições para sua candidatura como Deputado Estadual través do movimento, qual seu ponto de vista sobre está discussão.

Zerbini: Fazemos parte de um país corrupto onde muitos pensam e si mesmos não olham para o lado pensando em ajudar o próximo, a corrupção é a identidade brasileira, hoje em dia qualquer pessoas que ingressa na área política sofre algum tipo de preconceito, então por isso que muitos pensam em compra de votos, mas eu não penso nisso, nunca forcei ninguém a votar em min, apenas mostro a elas que temos interesses em ajudar.

Felipe: Quantas universidades estão ligadas atualmente ao movimento?

Zerbini: Temos quatro instituições ligadas, entre elas a Uni'Santana, Uniban e Unip, perdemos parceria com a Uninove por problemas com alunos, mas não ficamos chateados com perdas, pois nosso movimento é forte. Atualmente estamos fechando contrato com a Pontifícia Universidade Católica (PUC) que está super interessa em fazer parte de nossas ações, se conseguirmos será uma grande conquista para nós, pois mais uma grande instituição de ensino fará parte dessa luta.

Felipe: Além deste maravilhoso projeto, você pensa em idealizar algum outro?

Zerbini: Por enquanto não Felipe, estou muito feliz com a minha instituição, e também estou sem tempo algum para novas idealizações.

Felipe: Colaboradores e voluntários são muitos?

Zerbini: Ligados direta e indiretamente, tenho muitos voluntários e colaboradores, pois me ajudam muito, são muitos jovens que na maioria trabalham na associação ajudando na organização das reuniões e eventos.

Felipe: Zerbini para encerrar a nossa entrevista gostaria que você deixasse uma mensagem para conscientizar as pessoas a participarem de movimentos como o A.T.S.T.

Zerbini: Pois é Felipe, é uma grande luta, mas a recompensa logo aparece, temos orgulho de fortificar o ensino deste país, espero que muitos façam isso também em outras cidades, afinal vivemos em um país penta campeão mundial e que será sede de uma dos eventos mais atrativos do mundo, que será a copa de 2014. Então temos que melhorar a educação sim e mostrar que nosso país tem educação de qualidade, e postura suficiente para demonstrar sua imagem lá fora.

Felipe: Zerbini Muito obrigado por esta entrevista, desejo boa sorte para você daqui para frente, que seu projeto se desempenhe cada vez mais, pois o que queremos ver é as instituições de ensino cheias de mentes brilhantes que construirão o futuro do Brasil.

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Édipo, Thais, Felipe, Cíntia a Débora.

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