sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mensagem / Trânsito


Perigo nas estradas

Final de semana, a família se prepara para mais uma viagem, vão pegar a estrada, e se divertir em mais um final de semana, todos os reparos no veículo foram feitos, o carro está em perfeitas condições para dividir junto a milhares de veículos as rodovias do Brasil. Parece tudo perfeito, mas para acabar com a felicidade de quem pensa em curtir um belo final de semana nas praias ou para qualquer canto do país sempre fica aquela dúvida sobre os perigos que o motorista corre ao utilizar as rodovias. Acidentes, mortes, a preocupação sobre as estradas brasileiras tira a tranqüilidade dos usuários.
O número de pessoas que já perderam a vida em acidentes graves nas estradas do Brasil nos últimos dez anos é assustador. A principal causa de muitos desses acidentes está relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas horas antes de assumir o volante, principalmente no feriados ou em datas comemorativas, onde muitas pessoas saem de casa já pensando em curtir com amigos ou familiares.
Muitos motoristas irresponsáveis acabam tirando a tranqüilidade de outras famílias, envolvendo ás em perigosos acidentes, pessoas que muitas vezes nem ingeriu uma gota de álcool acabam se prejudicando no trânsito. O livre acesso a venda de bebidas alcoólicas nas beiras de estrada favorece cada vez mais o aumento no número de tragédias nas estradas federais do Brasil.
“Meu filho morreu a dois anos atrás em um grave acidente de trânsito na rodovia Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, ele não teve culpa de nada, estava viajando a trabalho, nem chegou ao seu destino, perdeu sua vida poucas horas depois de sair de casa.
O culpado de ter tirado a vida do meu filho era um jovem de dezoito anos, que junto á quatro amigos dirigiam em alta velocidade e estavam alcoolizados, sinto muita falta do meu filho ele era uma pessoa seria trabalhadora que sempre lutou por seus objetivos, ai vem uma pessoa e acaba com muitos sonhos e entristece toda uma família”, diz dona Cecília, mãe de Gustavo Neves de 22 anos que morreu envolvido um grave acidente de trânsito. Casos semelhantes á o de dona Cecília não são difíceis de se encontrar, muitas vezes as vitimas fatais não tinham culpa de nada, sequer haviam digerido álcool ou desrespeitado as leis do trânsito.
A venda de bebidas alcoólicas em todo o território nacional está proibida para menores de dezoito anos, mesmo assim muitos jovens ainda conseguem ter acesso ao álcool em pequenos bares sem qualquer fiscalização, os proprietários vendem livremente para crianças e adolescentes sem pensar ao menos que estão levando o futuro de sua nação ao vicio da bebida. O aumento no consumo entre jovens hoje em dia está bem mais apresentável em relação á dez anos atrás, dificilmente um jovem era visto digerindo álcool abundantemente, já nos dias de hoje as coisas estão bem mais explicitas, os adolescentes consomem bebidas como se fossem adultos.
O álcool não só leva um individuo a um vicio que é o alcoolismo como também pode causar sérios problemas familiares como intrigas, desunião de casais, sérias doenças como a cirrose que já matou muitas pessoas.
A venda de bebidas na beira das estradas deve sim ser proibida, vai diminuir o número de acidentes graves nas estradas, a fiscalização não pode parar, tem que trabalhar 24 horas, procurar supostos pontos onde possa estar sendo vendido bebidas, por que muitas pessoas desrespeitam as leis, vendem escondidos da policia com o intuito de ganhar dinheiro. Além de se preocupar com a venda de bebidas nas estradas, temos que parar e pensar um pouco em outros quesitos relacionados ao trânsito como a situação das estradas brasileiras que é vergonhosa, a BR-101 é uma das mais importantes rodovias do país se encontra em uma situação lamentável, gigantescos buracos, estradas de terra que quando chove se transforma em uma total lama, prejudicando a vida dos motoristas que acabam atolados e com problemas em seus veículos, os roubos também são constantes em muitas rodovias.
A melhora na qualidade das estradas já foi discutido varias vezes, mas sempre é a mesma coisa, a política deste país não muda, somos obrigados sempre a esperar, muitas propostas de mudanças mais nada é feito, o problemas com os acidentes de trânsito pode também ser prevenido com qualidade na utilização das estradas federais, policiamento, pavimentação das vias e claro a proibição da venda de bebidas alcoólicas. Mas o individuo que não compra na beira da estrada pode adquirir ao produto em qualquer supermercado horas antes de dirigir, por isso não podemos descartar o teste do bafômetro que ajuda a reconhecer quem digeriu álcool nas ultimas horas” diz Evando Siqueira que trabalha como policial rodoviário em importantes estradas do país, ele disse que já viu muitos acidentes em que o álcool estava relacionado.
Os deputados da câmara aprovaram mudanças mais rígidas para quem for pego dirigindo após ingerir álcool. Ficou definido que quem passar pelo teste do bafômetro apresentando mais de 0,6 decilitros de álcool por litro de sangue (equivalente a uma taça de vinho) será detido e, se estiver envolvido em algum crime de trânsito, terá que responder ao processo preso.Terá o direito de dirigir suspenso por 12 meses, além de ter que pagar multa de cinco vezes o valor-base desse tipo de inflação.
A carteira do motorista será apreendida e o veículo retido até a apresentação de condutor habilitado, com essa decisão o motorista que estiver dirigindo com álcool no sangue sofrerá algum tipo de penalidade. Muitos comerciantes que vendem produtos na beira de estradas protestaram contra a proibição da venda de bebidas, eles alegaram que irão sofrer queda em suas vendas porque eles dependem do dinheiro da venda para movimento do comércio.
A proibição de venda de bebidas nas estradas vai diminui os acidentes? á situação pode se amenizar, pois acidentes acontecem, não só o consumo de bebidas é causadora de acidentes, são tantos problemas relacionados. Por isso deve-se olhar de vários ângulos e prestar muita atenção nos problemas em que as vias necessitam. Quem sabe com essas providencias ameniza-se o número de mortes, só assim teremos futuramente pessoas educadas utilizando estradas mais seguras.

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Édipo, Thais, Felipe, Cíntia a Débora.

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